Deixe a luz passar!

Deixe a luz passar!
Fiat lux!!!

segunda-feira, 30 de março de 2009

Os horizontes das verdades!

As verdades de cada um são dependentes de vários fatores, intrínsicos ou não, mas sempre relativos à formação e capacidade pessoal de observação e análise dos fatos.
O poder que algumas pessoas isoladas, instituições ou pessoas ligadas a determinadas instituições têm, pode induzir circunstancialmente uma parcela significativa da sociedade e mudar o rumo de um processo qualquer apenas para cumprir um papel desse poder, que pode ser por exemplo, conseguir votos, no caso de partidos políticos, ou simplesmente pontos no IBOPE ou outro indicador qualquer, no caso de órgãos de imprensa. Não importando qual seja, haverá sempre uma possibilidade de questionamento do que se vê, ouve, lê e até mesmo se pensa saber. A superficialidade, massivamente ensinada, toma forma ao se emitir opiniões não balizadas em busca ampla e confrontação de fatos e idéias que circundam determinada questão.
Um exemplo foi dado no caso do assassinato da jovem pelo pai de seu filho, um jogador de futebol, e amplamente divulgado nos meios de comunicação, particularmente pela TV. Um apresentador, que se auto intitula por seus intempestivos atos, “paladino da justiça falada e mostrada”, como se falar e mostrar fossem suficientes para a resolução de problemas cada vez mais complexos, sérios e crescentes na sociedade. Bem, esse apresentador teve acesso à boa vontade de um delegado sério, pelo que se pôde constatar, para antecipar algo sobre o caso em questão. Quando o delegado começou a expor inteligentemente os fatos, sem tecer juízo específico, foi interrompido deseducadamente pelo tal "paladino", questionando sobre um fulano que ele achava, tinha ligado para o telefone celular da vítima. O delegado simplesmente agiu como qualquer bom profissional agiria, não aceitou a interferência, dizendo que não trabalhava com achismos e que no decorrer das investigações os fatos seriam mostrados.
Ah, o “paladino” não perderia a peleja assim tão fácil, é treinado para o contraditório e sabe como atingir o imaginário popular pela sua superficialidade de objetivos. Mandou na bucha que ele não estava entendendo, ele estava lhe dando uma informação, um fato clarificante....
O sensato delegado tomou uma inteligente atitude, demonstrada diante do veículo do “paladino” para quem estivesse sintonizado, arrancou os fones de comunicação irritado, deixando o insensato apresentador falando por um tempo excessivo sobre o ocorrido.
Ora, o que isso tem que ver com a realidade popular?
Para cumprir a premissa de que as verdades são relativas à formação e capacidade pessoal de observação e análise dos fatos, digo que, do meu ponto de vista a sociedade não pode prescindir de uma educação que lhe proporcione uma cultura, concomitante, crítica e objetiva de fenômenos psicossociais, aos quais está afeta nas vinte e quatro horas de cada dia. Mas, isso só será possível existindo políticas de Estado bem definidas, orientadas e fiscalizadas, sem contudo ferir os princípios democráticos e de liberdade do cidadão. E, aos governantes cabe facilitar isso com instituições e pessoas sérias, capacitadas, exemplares, que levem ao esclarecimento e ao crescimento populares e não ao caos ideológico que se observa nos três Poderes, confundindo a opinião pública em todos os níveis e classes.  
Há mais a ser feito, claro, mas, para mim já seria um começo. 

quarta-feira, 4 de março de 2009

Respeito!


Respeito é saber das restrições contextuais do outro e, ainda assim, continuar dispensando afeto, carinho e amor. Já ouvi isso muitas vezes; vi poucas.