Cordeiros e Lobos?

Imagem coletada da internet.

Que bom, já há, no país, muitas universidades particulares e que oferecem formação superior em diversas áreas do conhecimento humano. Isso cria oportunidades, resulta em melhoria de qualidade de vida e eleva a educação de modo geral.
Por quê então, uma universidade que tem a função de universalizar o cidadão propondo-lhe conceitos e o ensinando a pensar e a encontrar soluções aos problemas da sociedade, expulsa uma estudante por usar um vestido curto e, ser acusada, por isso, de provocar sua perseguição nos corredores da instituição, por um grupo de colegas, servidores e sabe-se mais lá quem? Ora, se isso se não é preconceito, é o que, então? E a expulsão mostra uma postura, no mínimo, subvertida. O fato de a estudante usar o vestido curto passa a ter mais importância do que a perseguição com o fim de linchamento feita por alguns de seus colegas e alguns funcionários.
Não vejo isso como um problema sócio-comportamental apenas, mas mais, como um problema econômico. É mais fácil perder um do que perder mais de um. Claro que isso é matemática aplicada às finanças da instituição, a qual deveria estar preocupada em entender o fato gerado e saná-lo esgotando todos os argumentos psicossociais e jurídicos que envolveram e viessem a envolver o caso. Ganharíamos todos: a instituição, os alunos e a sociedade que conheceria a grande universidade comprometida com a formação de seus filhos muito mais do que com meros técnicos fornecedores de capital à sua existência física.
Li que o MEC vai se posicionar e cobrar o porquê de tantos equívocos por parte da universidade. Vou acompanhar e ver até onde o poder econômico destrói valores e ilude a opinião pública, até onde os lobos estão disfarçados de ovelhas e comendo o rebanho. E, tudo isso, com muita “ética”.