Deixe a luz passar!

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Fiat lux!!!

domingo, 15 de maio de 2011

Escola para quê: Viver, aprender, para uma vida melhor? Não desse jeito!

A escola deixa de ser o divisor de águas entre a língua formal e a informal – de sobrevivência imediata, das ruas. Agora vale tudo ou quase tudo.
Eu estou muito confuso com a posição do Ministério da Educação ao adotar um livro, portanto é uma postura formal do Estado, em cujas páginas encontra-se a frase: “Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado”.
Bem, pelo que argumentou uma das autoras do livro, Heloísa Ramos, a idéia é substituir o conceito de incorreto e correto por uso adequado e inadequado da língua e que, também, não se aprende o português culto decorando regras ou procurando o significado de palavras no dicionário. Jogo estúpido de palavras, esse utilizado por ela, que ao meu ver é muito inteligente, pois, retoricamente, quer igualar uma coisa a outra, porém só até o início futuro da competição pela vida.
Nesse momento eu já estou mesmo é perdido, senão vejamos: se as formas de se aprender a língua culta não passarem, também,por decorar regras e procurar palavras no dicionário, certamente não será lendo o que ela, como co-autora do livro, considerou certo. Se o que escreveram não trouxer mais confusão a quem está começando a se preparar para a vida profissional, seja ela qual for, então acredito que esteja na hora de se rever a necessidade de se ir à escola, passar por todo tipo de experiência construtiva da identidade de um povo - a língua é um dos itens – em um ambiente psicossocial nem sempre dos mais favoráveis por diversos motivos: despreparo de quem tem o dever de ensinar, “bullying”, dos pais, dos auxiliares do processo educativo, da cultura e agora do Estado que assume sua postura alienante do povo, alvo principal dessa função do Estado, seja ela delegada ou não. Será perda de tempo.
Claro, quando esses jovens forem para o mercado de trabalho, encontrarão competidores - os filhos dessa gente - muito bem formados em escolas tradicionais dentro ou fora do país, nas quais jamais foram ou serão admitidas formas alternativas de linguagem escrita, formalizadas com argumentos duvidosos.
Eu realmente devo estar perdendo algo na compreensão dessa nova era. O Ronaldinho gaúcho, de quem sou fã, foi agraciado com a Medalha Machado de Assis. É verdade. Todos já sabem, saiu em todos os meios de comunicação. Alguém saberia dizer o porquê? Não creio.
Será um pesadelo desses em que nós não sabemos se estamos dormindo ou acordados? Espero que sim, um pesadelo. Saberei em que situação me encontro ao me deparar com um possível comentário sobre esta postagem.
O que fazer para mudar a realidade perversa que começa a se apresentar? Saberemos logo, é só esperar para ver. Eu não sei se quero ficar. 
Querem assistir à reportagem? Acessem o link abaixo:  
http://www.youtube.com/watch?v=OnpTjvGoBPo

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