
Eu bebi da fonte clara e transparente.
A luz cortava o ar, batia na água e refletia todas as cores do arco-íris.
Eu olhei o céu e vi um anjo passando, voando sereno.
A clara luz o iluminou!
Seria ele a própria luz?
Ou seria a luz o próprio anjo?
Talvez um anjo de luz.
Não sei a resposta.
Talvez o anjo queira esclarecer, clarear,
Sorrir e chorar um pouco sua quase humanidade.
Seu olhar enigmático!
Como posso entender a forma perfeita com minha visão imperfeita?
Também não tenho olhar interior que me possa ajudar.
Talvez o anjo o queira,
Com sua simplicidade e objetividade angelical.
Mas também, não sei como perguntar a um anjo.
Só os vejo, por aí,
Em uma comunicação surda e muda, apenas visual,
Lindamente visual!
Vi o que o anjo produziu.
Telas lindas, vivas e falantes.
Mas que se calaram diante de não sei o quê.
Talvez o anjo saiba.
Pena eu não saber a língua dos anjos.
Sabe, eu apenas os vejo, lindos, a voar e brincar.
Já não sei se sou capaz de voar também.
Talvez pudesse, se tentasse, quem sabe?
Será que alguém ainda se lembra de como fazê-lo?
De como era bom ter o vento soprando forte contra o rosto?
Ah, há os sonhos que tentam resgatar a condição perdida.
Mas sempre fica a sensação de que eram apenas sonhos.
Uma angústia por saber não poder mais.
Uma ansiedade torturante em quase conseguir não voltar do sonho!
E voar alto, sem pressa e sem razão para voltar a terra.
Qualquer distância já não faz sentido.
Qualquer desejo já foi realizado.
O que sobra então?
Como reaprender o que nem sei se soube um dia?
Apenas intuo que já estive lá e que guardo uma recordação mal definida.
Será?
A luz cortava o ar, batia na água e refletia todas as cores do arco-íris.
Eu olhei o céu e vi um anjo passando, voando sereno.
A clara luz o iluminou!
Seria ele a própria luz?
Ou seria a luz o próprio anjo?
Talvez um anjo de luz.
Não sei a resposta.
Talvez o anjo queira esclarecer, clarear,
Sorrir e chorar um pouco sua quase humanidade.
Seu olhar enigmático!
Como posso entender a forma perfeita com minha visão imperfeita?
Também não tenho olhar interior que me possa ajudar.
Talvez o anjo o queira,
Com sua simplicidade e objetividade angelical.
Mas também, não sei como perguntar a um anjo.
Só os vejo, por aí,
Em uma comunicação surda e muda, apenas visual,
Lindamente visual!
Vi o que o anjo produziu.
Telas lindas, vivas e falantes.
Mas que se calaram diante de não sei o quê.
Talvez o anjo saiba.
Pena eu não saber a língua dos anjos.
Sabe, eu apenas os vejo, lindos, a voar e brincar.
Já não sei se sou capaz de voar também.
Talvez pudesse, se tentasse, quem sabe?
Será que alguém ainda se lembra de como fazê-lo?
De como era bom ter o vento soprando forte contra o rosto?
Ah, há os sonhos que tentam resgatar a condição perdida.
Mas sempre fica a sensação de que eram apenas sonhos.
Uma angústia por saber não poder mais.
Uma ansiedade torturante em quase conseguir não voltar do sonho!
E voar alto, sem pressa e sem razão para voltar a terra.
Qualquer distância já não faz sentido.
Qualquer desejo já foi realizado.
O que sobra então?
Como reaprender o que nem sei se soube um dia?
Apenas intuo que já estive lá e que guardo uma recordação mal definida.
Será?
"Como posso entender a forma perfeita com minha visão imperfeita?"
ResponderExcluirSimplesmente adorei o poema.. mas essa frase foi excepcional
Ei Ze Tal,
ResponderExcluirAgradeço pela visita. Obrigada mesmo pelo comentário, fico feliz que tenha gostado do texto e que ele tenha te tocado de alguma forma. Volta sempre que meu cantinho adora visita boa.
Adorei passear um pouquinho pelo cantinho seu. Quero ler os outros textos com mais calma, mas gostei muito do que li. Gostoso demais falar de anjos-humanos.
Seu texto deixa as palavras leves e os leitores pensantes. Também fiquei com a frase que a "quase trinta" deixou ai em cima.
Bjs!!
...rss
ResponderExcluirlí que não sabes a linguagem dos anjos, então a deixo aqui, para que tente decifrá-la, e assim entender o amor...
"Yiôr mái rânnypämm sucrluplam,
Ham biam biam ken,
Yiôr máisfirin ái...
Yiôr mái kapkêikan
Puá slucp clunpc xór,
Mÿliá fór uâv mái áis!"
...amei, amei este teu espaço
de palavras mágicas...
bjs...
...olá menino!
ResponderExcluirprimeiramente obrigada pela visita
em minha modesta 'casinha'..rss
amei suas respostas por lá.
a imagem do meu blog é uma aquarela
que ganhei de um amigo virtual lá das bandas de Petrópolis, e que tem por hobby brincar com giz de cera, mas nada profissionalmente.
é isso, poeta!
bjs e tenha uma linda semana.
Você diz que está tentando escrever, Meu Deus! Imagine quando conseguir, então...O poema de primeira linha, eu vou continuar a ler, estou gostando muito. Com lcença. Abraço
ResponderExcluir...de novo agradecendo a visita, e
ResponderExcluirpra não perder o costume, encantando-me com o poeta que não sabe a linguagem dos anjos, mas sabe encantá-los com certeza...
bjinhus