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Este
texto vai para aqueles que se acham no direito de agredir, porque “sua causa” é
a melhor e maior do mundo. É mesmo? Quem disse que eu tenho que ser solidário
com essa ou aquela causa? Sou livre e sei muito bem defender aquilo em que
acredito, sem contudo, tentar impor qualquer conduta que seja minha a quem quer
que seja. Mas, minha opinião, essa sempre darei quando solicitada e oportuna. E
mais, toda vez que alguém se opuser às minhas idéias, debateremos em um
ambiente saudável e igualitário, não demagogo, mas democrático, sim. Mas, se
não for possível, será em qualquer lugar.
Estou
publicamente taxado de preconceituoso, por ter comentado em um blog amigo sobre
minha posição quanto a salvar pessoas, seres humanos prioritariamente, sem me
preocupar, portanto, que tipo de seres humanos são esses.
Quando
alguém diz que “muita gente ajuda ser humano, a minoria se preocupa com os
outros seres vivos”, mostra uma tendência à demagogia, pondo o ser humano em
segundo plano. Veja, conduz opiniões de pessoas contra pessoas. Isso, já denota
um desvio digno de análise psicossocial e psiquiátrica, portanto. Comigo não!
Gente
ajudando gente é algo para se comemorar e não para se condenar.

Priorizar, quer dizer dar um valor maior a alguma coisa ou alguém, em relação a outra coisa ou alguém. Quer dizer que elas têm valores diferentes. Acorda, tem gente morrendo. Sabia? Não, não deve saber. Se sabe, não liga, não é? Afinal, na sua concepção bicho vem primeiro. Isso sim, se não é falso moralismo, é demência mesmo.
Para mim, basta que sejam da minha espécie, seres humanos, para eu me preocupar. Sou livre de quase todos os preconceitos para com minha espécie. Eu disse quase, posto que não sou e não pretendo ser perfeito, mas idiota a ponto de querer salvar bicho em vez de gente, deixo para quem se habilite.
Desconfio de quem renega a própria espécie. Mas, como minha caminhada não começou a um segundo atrás, posso defender meus pontos de vistas, com tranqüilidade, segurança e muita calma que esta me confere. Calma é o que recomendo a quem quer ser diferente sendo igual. Não há muita coisa nova em se defender outras espécies. Há muitos casos na história da humanidade. O que é novo é a forma com que alguns se valem para conseguirem seu intento.
Para mim, basta que sejam da minha espécie, seres humanos, para eu me preocupar. Sou livre de quase todos os preconceitos para com minha espécie. Eu disse quase, posto que não sou e não pretendo ser perfeito, mas idiota a ponto de querer salvar bicho em vez de gente, deixo para quem se habilite.
Desconfio de quem renega a própria espécie. Mas, como minha caminhada não começou a um segundo atrás, posso defender meus pontos de vistas, com tranqüilidade, segurança e muita calma que esta me confere. Calma é o que recomendo a quem quer ser diferente sendo igual. Não há muita coisa nova em se defender outras espécies. Há muitos casos na história da humanidade. O que é novo é a forma com que alguns se valem para conseguirem seu intento.

Petit,
o pequinez mestiço, muito bem, dentro de suas possibilidades, obrigado!
Se você me conhecesse,
nobelíssimo(a) defensor(a) dos animais, saberia que se estou postando esta
mensagem agora é porque tenho um mestiço de pequinez, o qual nos foi - a mim e
à minha família - entregue para que cuidássemos do seu viver há dezesseis anos
e só foi entregue porque éramos nós, eu e minha família. Hoje, com essa idade -
quem tem, gosta e cuida, sabe - ele está cego dos dois olhos, com as patas traseiras
quase sem sustentação, não tem mais um de seus mais nobres sentidos, o olfato
e, se não bastasse, trocou o dia pela noite. Só estarei livre para dormir por
volta das quatro e meia da manhã. Bem, o fato é que estou aqui com um
sentimento bem humano em relação a você, mas poderia também ser animalesco para
te agradar, o que não quero em momento algum de minha existência, por não
confiar em você e em quem assim age. Além disso, senhor(a), saiba que tenho
dois poodles, um casal, rejeitado por vários donos, até chegarem às nossas
vidas. Mas, afirmo que se tiver que optar pela vida de um ser humano em
detrimento da de um animal, optarei pela do ser humano, com todos os defeitos e
qualidades inerentes a cada um de nós, seres humanos.
Reitero
que não condeno quem quer agir e age diferente, faça o que bem entender o seu
senso. Mas às minhas custas, não. Faça com o seu dinheiro como bem disse. Tudo
bem.
Portanto,
se você se acha no direito de agredir quem você nem ao menos tem idéia de quem
seja, sugiro repensar seus preconceitos e “valores tão nobres”, os quais julga
ter. Digo isso porque seu senso de julgamento é no mínimo tendencioso.
Defenderei,
sim, os animais, até o fim dos meus dias. Contudo, priorizarei os seres humanos
até um dia depois disso. E farei isso publicamente, sempre.
Então,
não venha posar de "politicamente correto(a)" e
"ofendido(a)". Cresça e tire algum proveito desse texto, pois esse é
para você, o comentário no blog amigo não era e não é.