Deixe a luz passar!

Fiat lux!!!
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
A Data!
Caros amigos blogueiros, não me tomem como um insensível diante de data tão importante para o mundo ocidental e cristão. Mas, tenho que dizer o que penso. É minha identidade.
Tento não agredir outras culturas e crenças. No entanto a vida tem mostrado que essa tarefa é das mais difíceis, senão impossível, dadas as várias formas de interpretação proporcionadas por essas culturas e crenças, as quais também estou afeto e sem contar o mundo mercantil que nos move a todos.
Hoje recebi várias mensagens de bons votos de Natal e Ano Novo. Fiquei sensibilizado com todas, porque demonstraram a lembrança de que nossas almas se encontraram e se identificaram de algum modo. Então, eu pensei em postar uma mensagem que falasse um pouco do modo como penso e ajo em minha vida, contando o tempo intra-uterino, de mais de meio século de existência.
Não dou muita importância a essas datas, penso que são apenas marcadores temporais. No entanto, se é nesse período que boa parte da humanidade se concentra em querer bem e anunciar isso abertamente ao mundo, não serei eu a ir contra jamais, mesmo achando que podemos e devemos fazê-lo durante todos os dias de nossa existência. E podemos mesmo. Ontem, hoje e sempre.
Ora, não posso perder a oportunidade de dizer o que já disse de modo resumido a alguns. Por isso, vou me lembrar de fragmentos de nossa relação nesse mundo virtual. Não pretendo citá-los, mas sim, de maneira geral dizer o quanto me sensibilizaram suas manifestações de atenção.
Minha primeira postagem fez com que a Lana, uma amiga virtual bem real, comentasse e me indicasse a ler no Jardim de Urtigas, de um amigo seu. Fui e gosto muito de ir, já te disse, não é Carlos? Ao chegar lá me deparei com outros que visitei sem convite, mas fui bem recebido e acabei me aconchegando ao lugar e às boas prosas e poesias muitas, as quais levaram a outras. Com alguns travei mais contato e trocamos bons momentos em mensagens fora dos blogs. Compartilhamos um pouco de nossos momentos pessoais e privados, como bons irmãos e irmãs. Em um momento apenas senti-me indignado e ecoei minha indignação, talvez fruto do momento de tensão a que todos de um modo ou de outro tenha sofrido nas circunstâncias impostas. Penso que tudo possa ser revisto e a qualquer tempo, somos todos lados de uma mesma moeda.
Tento não agredir outras culturas e crenças. No entanto a vida tem mostrado que essa tarefa é das mais difíceis, senão impossível, dadas as várias formas de interpretação proporcionadas por essas culturas e crenças, as quais também estou afeto e sem contar o mundo mercantil que nos move a todos.
Hoje recebi várias mensagens de bons votos de Natal e Ano Novo. Fiquei sensibilizado com todas, porque demonstraram a lembrança de que nossas almas se encontraram e se identificaram de algum modo. Então, eu pensei em postar uma mensagem que falasse um pouco do modo como penso e ajo em minha vida, contando o tempo intra-uterino, de mais de meio século de existência.
Não dou muita importância a essas datas, penso que são apenas marcadores temporais. No entanto, se é nesse período que boa parte da humanidade se concentra em querer bem e anunciar isso abertamente ao mundo, não serei eu a ir contra jamais, mesmo achando que podemos e devemos fazê-lo durante todos os dias de nossa existência. E podemos mesmo. Ontem, hoje e sempre.
Ora, não posso perder a oportunidade de dizer o que já disse de modo resumido a alguns. Por isso, vou me lembrar de fragmentos de nossa relação nesse mundo virtual. Não pretendo citá-los, mas sim, de maneira geral dizer o quanto me sensibilizaram suas manifestações de atenção.
Minha primeira postagem fez com que a Lana, uma amiga virtual bem real, comentasse e me indicasse a ler no Jardim de Urtigas, de um amigo seu. Fui e gosto muito de ir, já te disse, não é Carlos? Ao chegar lá me deparei com outros que visitei sem convite, mas fui bem recebido e acabei me aconchegando ao lugar e às boas prosas e poesias muitas, as quais levaram a outras. Com alguns travei mais contato e trocamos bons momentos em mensagens fora dos blogs. Compartilhamos um pouco de nossos momentos pessoais e privados, como bons irmãos e irmãs. Em um momento apenas senti-me indignado e ecoei minha indignação, talvez fruto do momento de tensão a que todos de um modo ou de outro tenha sofrido nas circunstâncias impostas. Penso que tudo possa ser revisto e a qualquer tempo, somos todos lados de uma mesma moeda.
Estamos todos espalhados por esse mundão, como agulhas em palheiro, mas
conectados pelo coração!
Agradeço o carinho e a atenção que dispensaram a mim e ao que ousei
escrever. Peço a todos que, em nossas crenças religiosas, dispensemos, em
particular, uma oração, mentalização, meditação, o que quer que seja, à Regina
Coeli, Deusa Odoiá, pois foi postado em seu blog que ela se encontra
hospitalizada. E, também, que direcionemos nossos melhores pensamentos à paz
que em nós habita, para a construção do que melhor pudermos oferecer ao outro e
à nave Terra.
Essa é a mensagem de fim de ciclo que deixo aos amigos e a tantos quantos venham a lê-la.
Essa é a mensagem de fim de ciclo que deixo aos amigos e a tantos quantos venham a lê-la.
Spera e sua linda família a me receber em um dia qualquer, de um ano
qualquer, mas com a alegria de sempre.
Sinto-me desse jeito com vocês!
Sinto-me desse jeito com vocês!
Um fraterno abraço em todos vocês, companheiros blogueiros e familiares.
Paz!!!
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
O silêncio!!!

O
silêncio!!!
Lá fora tudo parecia perder a existência. O ar não se movia, estava denso e parado. Mas de uma maneira que eu jamais tinha notado. Era estranho mesmo. A luz do poste era sem intensidade, quase sumindo, como se algo ou alguém a sugasse lentamente, se alimentando dela na noite que adentrava ao dia.
Lá fora tudo parecia perder a existência. O ar não se movia, estava denso e parado. Mas de uma maneira que eu jamais tinha notado. Era estranho mesmo. A luz do poste era sem intensidade, quase sumindo, como se algo ou alguém a sugasse lentamente, se alimentando dela na noite que adentrava ao dia.
Mesmo sem
saber o que estava acontecendo, intuí que não era comum. Afinal, a vida se
esvaía das coisas simples e pouco notadas no dia-a-dia. Abri a porta procurando
as pessoas que toda noite se reuniam em baixo da monguba para suas conversas
barulhentas, próprias dos jovens e despreocupados. Eles não estavam lá. Fiquei
divagando em idéias sem pé nem cabeça, até me deparar com a cena mais
fantástica de minha vida.
Uma luz
laranja passeava subindo por entre as árvores e piscava em uma freqüência que
incomodava os olhos. Por trás da mangueira surgiu um vulto grande no céu. Uma
sombra enorme e acompanhada de pequenos ruídos semelhantes a silvos de cigarra,
só que eram mais agudos, limpos e breves, quase imperceptíveis, mas
sincronizados com a luz. Tentei melhorar a visão pondo meus óculos, o que não
adiantou. A visão do objeto era a mesma. Eu estava a aproximadamente uns cem
metros de distância, quando notei que a forma da “sombra” era piramidal de base
e teto quadrangulares, totalmente transparente. Faltava o ápice. Vi que
movimentava-se lentamente e em círculos incompletos, girando ora para a
direita, ora para a esquerda em seu eixo longitudinal, alternadamente.
Quis me
esconder com medo, mas não tive tempo e julguei não ser necessário, pois a luz
que estava sendo sugada, apagou-se e uma escuridão se fez no bairro inteiro,
pois não via nada além das estrelas que pontilhavam o céu. Curiosamente eu
continuava vendo a “sombra” e através dela as estrelas. Cruzou toda a extensão
da rua. Calculei que tivesse uns duzentos metros. Cada quadra tem dez lotes de
vinte metros de frente, logo.... Ela ocupava a quadra inteira e depois da
terceira quadra não mais a vi.
Procurei com os olhos mais uma vez a presença de mais alguém na vizinhança e nada. Não encontrei viva alma. Então, silenciosamente, voltei a fotografar as flores da noite.
Procurei com os olhos mais uma vez a presença de mais alguém na vizinhança e nada. Não encontrei viva alma. Então, silenciosamente, voltei a fotografar as flores da noite.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Pedido atendido?!?!?!
Há uma certa desconfiança que me ronda. Não saberei explicar o que é, mas está lá no âmago das minhas inquietações. Os meus instintos tentam uma comunicação com minha ignorância consciente e desistem; eu sinto isso. O que fazer? Nada. Não há o que fazer. Apenas esperar e depois dizer: eu sabia que algo não ia bem, só não sabia o que era.
Bem, agora que já disse isso, sinto-me um pouco mais leve, porque saberei, lá na frente, no futuro, que pressenti o que não sabia. E se nada acontecer, terei esquecido. Então ficará o dito pelo “não feito”, pelo “não acontecido”, enfim, pelo dito, apenas.
Como sou um bom amigo, aí está a prova de que minha inspiração não anda boa. Os estímulos até chegam, mas as idéias não coadunam, não saem em harmonia; antes, se perdem em mal fadados lampejos, incoerentes, insanos, medíocres, menos ainda, pequenos, ínfimos mesmo. Sei, não era isso que você pedia, era? Claro que não. O que você queria era uma obra-prima: um conto, uma novela, um poema ou um romance - esse eu sei que você queria, e como queria. Mas eu só posso dar o que sou e tenho. Sou medíocre e é isso que tenho agora: coisas medianas. Assumo. Quer saber? Não tenho qualquer tipo de pretensão de ser diferente. Aliás, gosto de ser como sou e de ter o pouco que tenho. E, blá, blá, blá, blá...
Bem, agora que já disse isso, sinto-me um pouco mais leve, porque saberei, lá na frente, no futuro, que pressenti o que não sabia. E se nada acontecer, terei esquecido. Então ficará o dito pelo “não feito”, pelo “não acontecido”, enfim, pelo dito, apenas.
Como sou um bom amigo, aí está a prova de que minha inspiração não anda boa. Os estímulos até chegam, mas as idéias não coadunam, não saem em harmonia; antes, se perdem em mal fadados lampejos, incoerentes, insanos, medíocres, menos ainda, pequenos, ínfimos mesmo. Sei, não era isso que você pedia, era? Claro que não. O que você queria era uma obra-prima: um conto, uma novela, um poema ou um romance - esse eu sei que você queria, e como queria. Mas eu só posso dar o que sou e tenho. Sou medíocre e é isso que tenho agora: coisas medianas. Assumo. Quer saber? Não tenho qualquer tipo de pretensão de ser diferente. Aliás, gosto de ser como sou e de ter o pouco que tenho. E, blá, blá, blá, blá...
As idéias? O que tem as idéias? Meros argumentos que mantêm a ligação, e ponto. Cheguei a essa conclusão só, sem ajuda. Viu como sou esperto? Não, não sou mesmo, é verdade.
Posso te ofertar uma flor? Aceita, é virtual, não tem perfume e nem espinhos. Não, não sei seu nome. Mas sua beleza é paupável, de tão densa que é.
Mais uma coisa: onde moram suas verdades?
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